domingo, 22 de novembro de 2009

Morte momentânea - Medicina

Bom, desde que me conheço por gente, sou algum tipo de viciado em conhecimento.
Certa vez resolvi me interessar por medicina. Na verdade o que eu queria descobrir mesmo era o corpo humano.
Com meus estudos comecei a me interessar pela morte e suas causas; sempre percebi qualquer coisa de fascinante meio a essa experiência terrível da qual não há escapatória.
Enfim, estudei e busquei alguma forma de morrer, sem de fato morrer. Como? A resposta está justamente na medicina.

Uma vez notado que as principal veia que trata de suprir o cérebro humano é a jugular (encontra-se ântero-lateralmente à artéria carótida interna, na metade proximal abaixo do músculo esternocleidomastóideo.), comecei a raciocinar que se eu pudesse parar por alguns segundos esse abastecimento, teria uma simulação de morte cerebral (sem quaisquer efeitos colaterais). O que - pudera - seria o suficiente para passar por uma experiência de morte.

A experiência foi muito simples, e vem sendo repetida por milhares de amigos meus. No entanto não recomendo que se faça tal (não... Nunca tive problemas e nem conheço alguém que teve, mas nunca se sabe...).


A PRÁTICA

Bom, primeiramente devemos cansar um pouco o corpo, e podemos fazer isso através da respiração; em conjunto com a ideia de que um movimento meio ao cansaço físico pode gerar uma certa "tontura" devido ao aumento da pulsação sanguínea.
Sem mais explicações técnicas, o que fizemos foi o seguinte:

Eu me sentei no chão (poderia ter apenas abaixado), e por 10 vezes puxei o ar pelas narinas e soltei pela boca. Na 10º vez, dei uma ultima puxada de ar e segurei a respiração; me levantei (ainda prendendo a respiração - e não soltei em momento algum) e um amigo meu - já instruído do que devia fazer - pressionou sem muita força aqueles espaços entre o osso da garganta (o chamado 'gogó') e a jugular com os dedos polegares (na intenção de reter as veias que abastecem o cerébro). Isso cortou o sangue para o meu cerébro, e assim que 'desmaiei' ele me soltou (como eu já havia instruído que o fizesse).
Logo eu estava acordado e compartilhando com meus amigos minha experiência de morte cerebral.
Tornei a fazer a experiência com outras pessoas que sempre relatam algo parecido com: 'senti medo', 'um lugar escuro', 'vozes', 'tive visões', etc., etc.

Em meu relatório sobre tal experiência, digo que ouvi vozes de parentes conversando algo muito confuso, e tive a sensação de estar em outro lugar qualquer, sem me dar conta de nada que estava acontecendo. Quando me recuperei, tardei a reconhecer as pessoas a minha volta e me recordar da experiência e tudo mais.

Espero que tenham gostado. Sei que estão se perguntando: "até a morrer ele já aprendeu, o que mais falta?". - Ainda falta tudo, 'por que só sei que nada sei'.

Até a próxima matéria galera. ;-)

6 Pessoas comentaram:

Will: Olá irmão! Tudo blz? Muito interessante sua experiência. Gargalhei na parte do "até morrer ele já aprendeu" - Concordei plenamente que "só sei que nada sei"... Abração GLeisoN! Will / SNiper ^^

Grande Will. Tudo ótimo!
Realmente, devemos aprender tudo que é possível, e o impossível... Devemos arranjar alguém que nos ensine.
É nosso lema! Pois quando mais sabemos, mais percebemos o quanto nada sabemos.
Abraço.

Ah GH sempre com ideias brilhantes (:

vou tentar fazer depois conto o resultado.
parabéns pelo tpc ta maravilhoso assim como seu blog ;)

Este comentário foi removido por um administrador do blog.

Acabo de me formar em técnico de enfermagem, e quando aprendi sobre o corpo humano também pensei nessa experiência, só que me faltou coragem de realiza-la. Pois não vejo ela tão simples como você descreveu, facilmente pode ocorrer complicações irreversíveis... Mas parabéns pelo post, e pela experiência também. Fico feliz de ver os resultados...

Isso é tentar a Deus, não façam isso!!☺

Postar um comentário

Não deixe de comentar. O seu comentário é o meu pagamento.

Compartilhar

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites